Publicado por: elidadecristo | dezembro 20, 2008

Artigo

Leia aqui o artigo científico apresentado no XXXI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, sobre preservação da imagem e o caso da capa do caderno “Polícia”, do Diário do Pará.

Publicado por: elidadecristo | dezembro 20, 2008

No dia 23 de novembro…

Dez dias após a PGE, o Movimento República de Emaús e a SDDH terem ajuizado Ação Civil Pública contra os jornais, o juiz Marco Antonio Lobo Castelo Branco, da 2ª Vara da Fazenda Pública da Capital, não concedeu liminar para impedir que os periódicos continuassem a publicar imagens de pessoas ensangüentadas e desfiguradas (vítimas de violência e/ou acidente). Isso significa que até o julgamento da ação proposta (que pode levar muito tempo até que todas as partes sejam ouvidas) os jornais terão a liberdade de continuar com as publicações indignas de um jornalismo sério, ético e competente – embora os requerentes ainda possam recorrer em 2ª instância.

Publicado por: elidadecristo | dezembro 20, 2008

Saiu no JP…

Veja aqui o que Lúcio Flávio Pinto escreveu sobre o assunto do post anterior.

Publicado por: elidadecristo | dezembro 20, 2008

Ação judicial tenta pôr limite a jornais paraenses

(Breve disponível em podcast no blog)

A campanha contra o sensacionalismo policial dos grandes jornais diários parece ter saído das rodas de conversa e chegado à busca de ações concretas. No dia 12 de novembro de 2008, a Procuradoria Geral do Estado do Pará, o Movimento República de Emaús e a Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos ajuizaram Ação Civil Pública no Fórum de Belém contra os jornais Diário do Pará, O Liberal e Amazônia Jornal. A ação quer impedir que os jornais continuem a publicar em suas páginas policiais imagens de cadáveres ensangüentados e desfigurados.

De acordo com os autores da ação, esses jornais levam para o noticiário paraense imagens que ferem os direitos constitucionais da pessoa humana e os valores éticos da família, visando o lucro com o aumento da venda dos jornais.

Publicado por: elidadecristo | dezembro 7, 2008

O dia D e o dia seguinte

E Maneschy foi o escolhido pela maioria na Universidade.

Em alta: O processo eleitoral ocorreu sem confusões por fraudes ou desonestidades do tipo.

Em baixa: Durante a consulta à comunidade universitária, no dia 3 de dezembro, muita poluição sonora e visual. Somados ao caos que em que a UFPA já se encontra devido à duplicação da Perimetral (poeira e carros de obra, terminais de ônibus funcionando nos dois primeiros portões da universidade e falta de informação), a distribuição massiva de panfletos, comunicados, santinhos, informes, manifestos e adesivos tornou a ida à UFPA um exercício de paciência. No 2º portão, houve disputa de discursos calorosos entre a bicicleta-som da Regina Feio e o carro-som de Carlos Maneschy.

Bicicleta-som (Regina) e carro-som (Maneschy)

Em baixa 2: Sujeira de eleição pela UFPA no dia seguinte. Sobrou para o pessoal da limpeza juntar do chão e arrancar das passarelas os panfletos, os comunicados, os santinhos, os informes, os manifestos e os adesivos que sobraram da campanha.

Publicado por: elidadecristo | novembro 29, 2008

Segunda opinião

Sobre post anterior, ver também Infojuris.

Publicado por: elidadecristo | novembro 29, 2008

Diretamente proporcionais

Quanto mais dinheiro, mais fácil chegar ao poder. Tudo bem, não é regra. Podemos afirmar que o poder simbólico é da mesma forma ou até mais eficaz que o poder financeiro. Mas que um bom orçamento em campanhas eleitorais ajuda no sucesso de uma candidatura, isso ajuda.

Quem chegou no horário previsto para o início do debate entre os candidatos à Reitoria da UFPA, realizado na última quarta-feira (26), no ICS, pôde observar que os banners da candidata Regina Feio e (principalmente) do candidato Carlos Maneschy ocupavam boa parte da parede frontal do auditório. A utilização nada democrática do espaço destinado para a propaganda eleitoral gerou insatisfação entre os representantes de chapas presentes no debate. Após alguns daqueles típicos protestos de tempos de eleição (amigos de infância se tornam inimigos vorazes), abriu-se espaço para os demais candidatos que também têm suas fotos estampadas em cartazes, embora de forma bem mais discreta: Ricardo Ishak e Ana Tancredi.

O episódio dos banners resolveu-se (ao menos temporariamente), mas ficou a questão: é totalmente democrática a liberdade dada às chapas para fazerem suas campanhas? Isso porque, ao dar liberdade para que os candidatos façam o que estiver ao seu alcance para divulgar suas candidaturas, é óbvio que quem tem mais recursos vai se destacar, mesmo que não tenha necessariamente as melhores propostas.


“As chapas possuem autonomia”

O regimento do processo eleitoral para a escolha do próximo reitor não possui um capítulo específico para as campanhas. Apenas no seu Artigo 19 ele proíbe utilização de outdoor, danos ao meio ambiente e ao patrimônio público.

De acordo com o presidente da Comissão Eleitoral, Petrus Alcântara Junior, “As chapas possuem autonomia em relação à campanha, embora qualquer eleitor possa procurar os representantes das chapas para fazer denúncias formais: eles trazem a denúncia para a Comissão Eleitoral e, se for o caso, nós encaminhamos para o Conselho Universitário ”.

Isto quer dizer que qualquer desigualdade entre as propagandas das chapas concorrentes não é considerada a priori injusta, portanto passível de censura ou outras punições.

Volto a perguntar: isso é democracia?

Publicado por: elidadecristo | novembro 22, 2008

Novo terminal da UFPA deve ficar pronto até o FSM

Há aproximadamente um mês e meio, estudantes, funcionários e professores da UFPA que utilizam o terceiro portão da Universidade para apanhar transporte coletivo foram surpreendidos com a demolição de um dos seus terminais rodoviários. A partir de então, os usuários passaram a conviver com o sol e a poeira das manhãs quentes de Belém, e com a chuva e a lama das tardes. À noite, a segurança ficou ainda mais comprometida do que era devido à exposição das pessoas, que agora precisam ir para a Avenida Perimetral para poder pegar ônibus.

Área dos terminais, após da demolição do primeiro

De acordo com o Diretor de Infra-estrutura da Prefeitura da UFPA, José Benevenuto, a demolição dos terminais da UFPA (o outro deve ser demolido até a próxima segunda-feira) está incluída no projeto da duplicação da Perimetral, do Governo do Estado. “O projeto deve integrar alguns bairros de Belém, com Marco, Terra Firme, Guamá e Condor, e se constituirá em um novo acesso para o Portal da Amazônia, também em fase de obras”. A duplicação deve ser feita no trecho entre a Rua Augusto Corrêa até os terminais.

Segundo Benevenuto, os dois novos terminais que serão construídos são mais modernos e, enquanto eles estiverem em construção (dois meses, até o Fórum Social Mundial), estarão funcionando terminais provisórios próximos aos portões de acesso à UFPA, a partir da próxima segunda-feira (24). A CTBel providenciará também o estacionamento dos ônibus, que devem ficar em maior quantidade nas garagens próximas à Universidade.

Para os que vierem a se sentir prejudicados também em relação ao transporte interno, o Diretor da DINFRA afirma que mais 2 circulares devem ajudar no transporte dentro da UFPA. Na área externa, guardas de trânsito organizarão o tráfego. A CTBel também estará informando os usuários sobre onde cada ônibus deve parar. “Foram planejadas algumas alternativas para os usuários, mas os transtornos que as obras causam são inevitáveis”.

Remanejamento – Os trabalhadores informais que tinham comércio nos terminais já foram cadastrados e devem ir para os terminais provisórios até que fiquem prontos os novos.

Publicado por: elidadecristo | novembro 6, 2008

Não saiu em O Liberal

No último domingo (2), o Repórter Diário, coluna de notas do jornal Diário do Pará, publicou nota em que fazia indiretamente uma denúncia:

“É cada vez mais pública (e notória) a boa vontade com que o governo estadual trata um determinado jornal da cidade. Até bobinas de papel da Imprensa Oficial do Estado foram cedidas, a título de generosa colaboração.”

No dia seguinte, o Secretário de Estado de Comunicação, Fábio de Castro, publicou nota de esclarecimento no site da Agência Pará, informando que “solicitou à Imprensa Oficial do Estado, instituição que compõe o sistema de comunicação do governo estadual, esclarecimentos sobre a suposta cessão de bobinas de papel a uma empresa privada”.

Mesmo sem citar nomes, o Diário do Pará sugere que o jornal privado beneficiado com papel público é o periódico das organizações ORM. A resposta do governo que bateu recordes de investimento em comunicação e publicidade foi imediata: o secretário de comunicação procurou explicar que a Secom não admite uso de recursos públicos ou privilégios a grupos privados.

Durante os dias que se seguiram depois da resposta da Secom, nada mais foi publicado no Diário e no site do governo. Tampouco em O Liberal, que parece preferir se omitir. Esperamos, antes de tudo, os esclarecimentos da Imprensa Oficial do Estado.

Publicado por: elidadecristo | outubro 30, 2008

Não saiu no Diário

O primeiro post do Aéreo poderia perfeitamente ser notícia no Diário do Pará. Dessa forma, não ficaria “no ar”. Mas o jornalismo peemedebista paraense sempre vai confundir o eLEITOR ao tratar o carisma estratégico do Deputado Federal Jader Barbalho como uma forma de atenção com a população e/ou vontade de trabalhar. Por isso o fato poderia até ser noticiado no Diário do Pará, mas a visão do carisma enquanto estratégia certamente seria obscurecida.

Semana passada, antes do 2º turno das eleições municipais, um cidadão me falou sobre sua relação com Jader. Uma relação não tão próxima, mas que já lhe dava autoridade suficiente para opinar sobre a relação do deputado com a população do interior do Pará. Ao contar o caso da mulher do primo que guarda até hoje a xícara suja onde Jader tomou café quando visitou sua casa, ele conclui que o que torna ainda querido o deputado envolvido em escândalo de desvio de dinheiro público é a forma como interage com a população: procurando conhecer bem os lugares que freqüenta e mantendo uma relação próxima com as pessoas que conhece.

Estratégico: qualquer pessoa gosta de ser lembrada pelo nome, pelo o que faz. Além disso, nas cidades do interior, quase sempre as relações políticas se confundem com as relações pessoais, devido a proximidade maior entre as pessoas. Exemplos de situações que ajudam a explicar a reeleição do Barbalho-mor graças aos votos do interior do Pará. E que também contribuem para explicar o insucesso do primo Priante na busca pela Prefeitura de Belém: será que o peso do nome Barbalho ajuda no interior (a começar por Ananindeua), mas atrapalha na capital paraense?

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